Sonhos e mudanças de atitudes foram palavras chaves para desenvolver atividades com os jovens das Oficinas de Educação Ambiental. Cada um trás consigo desejos de mudanças e tentam exercer esse desejo em pequenas atitudes.

Oficinas de Educação Ambiental com Jovens de 14 a 17 anos

Agenda 21: em busca de sustentabilidade, Sociedade e Natureza, Ser Humano são temas das Oficinas de Educação Ambiental do Projeto Educar para Transformar, que serão ministradas a jovens de 14 a 17 anos da área Itaqui-Bacanga.As inscrições aconteceram até o dia 29 de outubro, no Adolescentro -Vila Embratel; Centro de Ensino Fundamental e Médio (CEFMVM) - Vila Maranhão; Centro comunitário da Igreja católica do Bacanga - Vila Bacanga; Posto de Saúde do São Raimundo -Vila Ariri; e ACIB - Anjo da Guarda.Serão formadas 44 duplas de educadores - alunos do Projeto Educar – distribuídos em todos os bairros que compõem as cinco microrregiões da área Itaqui-Bacanga. A expectativa é que cerca de 880 jovens e adolescentes sejam envolvidos e tenham um ótimo aprendizado durante as oficinas.As oficinas fazem parte da segunda etapa do projeto Educar para Transformar - uma Capacitação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Segundo a Coordenadora do Projeto, Mara Moreira, “os alunos do projeto estarão sendo, de fato, multiplicadores do conhecimento que adquiriram durante todo o projeto. Será o momento de nutrir a comunidade disseminando cada vez mais a temática ambiental”.O Educar Para Transformar é uma ação do Projeto Educação Para Limpeza Urbana –ELU, executado pela Associação Comunitária Itaqui-Bacanga - ACIB, que tem como parceiros a Vale, a Prefeitura de São Luís e a comunidade da Área Itaqui-Bacanga.

Educação Ambiental nas escolas do Itaqui-Bacanga

Mais de 23.000 mil alunos da rede pública de ensino - estudantes do primeiro ano do fundamental ao terceiro ano do nível médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas estaduais, municipais e comunitárias - serão envolvidos no Ciclo de Palestras realizado pelos alunos do Projeto Educar para Transformar.Além de palestras serão desenvolvidas dinâmicas, debates, roda de perguntas e respostas e outras atividades com objetivo de multiplicar conhecimento e sensibilizar mais jovens para as questões ambientais em cerca de 30 escolas das cinco microrregiões da área Itaqui-Bacanga - Vila Embratel, Vila Bacanga, Vila Ariri, Vila Maranhão e Anjo da Guarda.O Ciclo que acontecerá até o início de setembro faz parte da segunda etapa do Educar para Transformar, projeto desenvolvido pela Associação Comunitária do Itaqui-Bacanga (ACIB) desde novembro de 2008, capacitando jovens de 18 a 31 anos em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.Ao todo, são 120 jovens educadores que estão divididos em equipes e distribuídos entre os turnos da manhã, tarde e noite com a missão de difundir o conhecimento adquirido em nove meses de aulas conceituais e buscar junto à comunidade alternativas para melhorar a relação entre o cidadão da área Itaqui-Bacanga e o meio ambiente.O Educar Para Transformar é uma ação do Projeto Educação Para Limpeza Urbana (ELU) - executado pela ACIB - que tem como parceiros a Vale, a Prefeitura de São Luís e a comunidade da Área Itaqui-Bacanga.

“A problemática da Violência e do Meio Ambiente na VIila Embratel”

Você deve estar se perguntando, o que Violência tem a ver com Meio Ambiente? Partindo do conceito de que “Meio Ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas (José Afonso da Silva)” logo, Meio Ambiente tem tudo a ver com Violência. E como ela tem sido um problema constante em nossa cidade, em especial nos bairros periféricos, como a Vila Embratel e sabendo que a sociedade adora usar os déficits das comunidades desfavorecidas para camuflar as falhas em seus sistemas, conosco não seria diferente, os noticiários locais mostram o bairro como um dos mais perigosos e violentos do Estado.
Os motivos que geram a violência são vários e antigos conhecidos nossos, falta Segurança, Educação de qualidade, Saúde, Saneamento Básico, Inclusão Social, Emprego digno e sobram adolescentes e jovens ociosos e ansiosos por uma oportunidade que muitas das vezes nunca vem e pais desesperados por trabalharem a vida inteira para conseguir “o pão nosso de cada dia” e se depararem com a triste realidade de perderem seus filhos para o mundo das drogas, marginalidade e prostituição, quando não, os próprios pais, por falta de oportunidades dignas de trabalho e pela necessidade de sustentar suas famílias, vêem-se obrigados a ingressarem no mundo do crime, já cientes do risco que correm de serem presos, perdendo assim, a credibilidade junto à sociedade ou até mesmo a própria vida, deixando suas famílias desamparadas.
Esta é a triste realidade vivida por milhares de famílias que formam esse complexo de periferias da nossa linda São Luís, conhecida como “Ilha do Amor”, mas que ultimamente para nós, meros habitantes desta terra, tem se tornado “Ilha do Horror”, e infelizmente a Vila Embratel não está fora desta deprimente estatística. Mas o que fazer para mudar essa dura realidade? Em primeiro lugar, conhecer e por em prática os nossos direitos e deveres como cidadãos, pois a partir do momento que tomamos posse do conhecimento adequado e específico para cada situação, saberemos agir da melhor forma possível a fim de resolver os impasses que nos cercam.
Só cobrar das autoridades competentes e as responsabilizarem por tudo, é muito fácil e mesquinho, já que a culpa maior por tudo isso, está em nós mesmos, comunidade local, pois para haver mudança temos que começar “sendo a mudança” que queremos ver na Vila Embratel. Cada um de nós enquanto cidadão consciente dos seus direitos e deveres deve fazer a sua parte.
Vejamos alguns exemplos práticos do que acontece cotidianamente em nossa comunidade: Temos uma praça principal que é o Viva Vila Embratel, antiga praça Sete Palmeiras, uma área que deveria ser de laser e entretenimento para as famílias, mas que devido à falta de conservação e manutenção do bem público deixa muito a desejar, os bancos e lixeiras estão todos quebrados, além do lixo domiciliar que é jogado no local sem o menor pudor; A praça do Bacurizeiro, ao lado do mercado, transformou-se em um imenso lixão a céu aberto; As ruas asfaltadas da área estão quase todas esburacadas, trabalho esse realizado pelos próprios moradores para consertar encanações quebradas ou realizar ligações clandestinas de água, o que muitas das vezes, não é bem feito, deixando imensos vazamentos jorrando água dia e noite sem parar; Existe lixo jogado em cada esquina do bairro;
A violência não é só uma agressão física mais sim tudo aquilo que fere a Constituição Brasileira, que vem contra o bem estar das pessoas, tudo que prejudica o seu crescimento e desenvolvimento equilibrado, tanto físico, quanto profissional e emocional. Posso dizer sem medo de errar que “Violência é tudo que fere o Meio Ambiente” e preservar o meio ambiente é um dever de todos, na certeza de que preservando, estaremos diminuindo a violência e aumentando a nossa qualidade de vida.

Eliana Alves do Nascimento Pinheiro.( Aluna da Microrregião de Vila Embratel)

Perfil do Aluno Educar

1. Meu nome é: Romilson
2. Minha idade? 23 anos
3. Último livro que leu? O bobo
4. Último filme que assitiu? Sete vidas
5. Uma frase, a que vier na sua cabeça? O amor não prende, liberta!
7. Qual lugar do mundo que deseja visitar? O mundo inteiro
8. MEU GRANDE SONHO: Viver a minha vida fazendo o que gosto e ajudando o maior número de pessoas a fazerem o mesmo
9. Na sua geladeira não pode faltar? Alimentos.
10. Uma música? Índios
11. Uma pessoa especial? Minha mãe
12. Pra você sua família é? A segunda coisa mais importante da minha vida, a primeira é Deus.
13. Amor? Tranqüilo, sincero, feliz.
14. Deus? É o meu senhor libertador.
15. Cor preferida? Sem preferência
16. Educar para transformar em sua vida? Mudança de atitude.
17. Se defina em uma frase: Tranqüilidade e paz, desespero jamais.